open health

Descubra o que é open health e como funciona

Na área financeira já existe o Open Finance, em que todas as informações dos beneficiários ficam à disposição dos bancos. Agora, a ideia é implementar um sistema parecido na área da saúde, o Open Health.

O objetivo é deixar todas as informações dos pacientes em um único lugar que todos as operadoras, SUS, etc terão acesso. 

É como se fosse um prontuário eletrônico digital para acesso rápido. Confira mais informações sobre o Open Health!

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O que é o open health?

Esta é uma ferramenta que tem como objetivo facilitar o acesso a informações de saúde em um só lugar. É uma maneira de deixar os dados transparentes e abertos para quem precisa acessar.

É como se as informações de saúde de pacientes estivesse livre para operadoras e também instituições de saúde. Tudo isso em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados. 

Como o open health funciona?

Basicamente, esta seria uma tecnologia na área da saúde aplicada no dia a dia para troca de informações. Em qualquer unidade de saúde seria possível acessar os dados do paciente em questão. Assim, o tratamento ou atendimento seria mais assertivo, de acordo com o histórico do paciente

Além disso, seria uma oportunidade para instituições de pesquisa na área estudarem alguns casos e trazerem inovações e resultados para novos tratamentos. 

Por fim, o Open Health também possibilitaria ao paciente a melhor escolha de plano de saúde, assim como acontece com bancos no Open Finance. 

Qual é a finalidade do open health?

Nesse sentido, pode-se dizer que a finalidade do Open Health é a integração e agilidade de atendimentos. Além de contribuir para a evolução de tratamentos e dar possibilidade aos pacientes fazerem escolhas de acordo com suas necessidades.

São duas vertentes: a de criação de um prontuário eletrônico único; e a de estímulo de concorrência pelas operadoras, visto que os pacientes terão mais liberdade de escolha. 

Como é o sistema open health em outros países?

Nos Estados Unidos, México e Espanha já existem iniciativas que estão sendo um sucesso. Porém, ainda não há em lugar algum um Open Health ou algo parecido que funcione 100%. 

É uma chance para o Brasil se tornar um vanguardista ao implementar essa tecnologia internamente. 

Como o open health funciona no Brasil?

Aqui no Brasil, o Open Health e o Ministério da Saúde andam lado a lado, pois é uma iniciativa liderada pelo órgão. Porém, a tecnologia ainda não está em uso e ainda não se tem uma previsão de quando vai ser utilizada de fato. 

Ademais, o Open Health tem a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) como uma de suas idealizadoras em parceria com o Ministério da Saúde. 

A ideia é promover a integração do Sistema Único de Saúde com as informações concedidas pelas operadoras. 

Quais são os principais desafios do open health?

A implementação de uma tecnologia tão grandiosa passa por desafios. O primeiro deles seria, justamente, a unificação de tantas informações que estão distribuídas em locais separados. 

Depois de conseguir juntar tudo, é preciso ter muito cuidado com dados alheios. Nesse sentido, entraria a Lei Geral de Proteção de Dados. 

As operadoras devem ter cuidado para não se tornarem invasivas com seus pacientes, abusando de práticas discriminatórias por conta do histórico de saúde.

Por fim, a população em geral precisa ser bem informada e conscientizada sobre como funcionará a tecnologia no país. 

Quais são os benefícios do open health?

Para que uma ferramenta dessas seja implantada, precisam existir benefícios em sua utilização. É isso que você vai entender agora. 

Dados compartilhados automaticamente

Com a tecnologia Open Health, os dados seriam compartilhados automaticamente em qualquer centro de saúde que o paciente estivesse. 

Além disso, as operadoras, durante a contratação de um plano, por exemplo, já teriam acesso ao histórico e informações do beneficiário. 

Acesso aos dados de multimídia

Além de serem consultadas automaticamente, as informações estariam disponíveis de forma multimídia, ou seja, em mais de um local. Facilitando a adaptação de cada sistema. 

Decisões mais assertivas

O sistema ajuda a equipe médica a tomar decisões mais assertivas, por exemplo. Isso porque, os médicos teriam acesso a todo o histórico de atendimentos e de saúde do paciente, oferecendo a ele um tratamento adequado ao quadro dele. 

Atendimento personalizado

O atendimento personalizado está totalmente ligado às decisões mais assertivas. Isso serve para quando o paciente vai passar por um tratamento ou quando as operadoras querem oferecer um plano adequado a ele. 

Maior transparência na relação médico-paciente

Se as informações do paciente estão à disposição, a relação entre ele e o médico tende a ser mais transparente. Isso facilita o atendimento, a forma de tratamento e a conduta de ambos.

Mais ofertas de serviços

As operadoras têm a oportunidade de oferecer serviços que sejam melhores financeiramente e para a saúde do paciente. É a mesma lógica do Open Finance, estimula a concorrência, deixando os serviços mais atrativos e vantajosos para o cliente. 

Maior autonomia aos pacientes

Nesse sentido, os pacientes têm mais autonomia para poderem escolher as operadoras e planos que desejam contratar. 

Economia de custos 

Os pacientes podem ajustar seus planos e reduzir custos, enquanto as empresas podem utilizar sistemas de informações mais simples. Afinal, tudo estará automatizado e em um só lugar. 

Evolução da medicina de precisão

Como dissemos anteriormente, a evolução dos tratamentos pode ter muito impacto positivo com o Open Health. Casos serão divulgados e estudados com mais frequência, otimizando as terapias futuras. 

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Conclusão

As tecnologias na área da saúde estão em constante evolução. Cabe aos órgãos como Ministério da Saúde e ANS acompanharem essa evolução em prol de melhorias e de benefícios para os pacientes. 

O Open Health ainda não está sendo executado, mas quando iniciar, enfrentará desafios normais, que precisam ser superados. Depois disso, os ganhos futuros podem ser enormes.